
Carla Science
Crescimento, renovação celular





DNA:
Molécula de dupla hélice. A sua replicação é feita através da teoria semiconservativa; segundo esta teoria as moléculas formadas são idênticas às originais e têm na sua constitução uma cadeia antiga e uma recém formada.
Carateriza- se pelo seu código genético ser redundante ou seja, vários codões são idênticos e tem a capacidade de codificarem o mesmo aminoácido. também o código genético não é ambíguo ou seja, cada codão não corresponde a um e um só aminoácido.
O código genético é decifrado pela sintetização de RNA usando os nucleótidos ribonucleícos denominados por Uracilo.
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No ciclo celular temos a Interfase e a Fase Mitótica.
Na Interfase há o crescimento e duplicação do conteúdo celular, principalmente a nível cromossómico ou seja, nesta fase verifica-se o período entre o fim da divisão de uma célula e o princípio da divisão da célula seguinte. A replicação do DNA ocorre durante o período S ou Síntese que é seguido pelos intervalos G1 e G2. Na fase S há autoreplicação de DNA. Estas novas moléculas associam- se a proteínas e depois cada cromossoma passa a ter dois cromatídeos unidos pelo centrómero. No intervalo G1 há grande atividade biossíntetica, havendo formação de organelos e consequentemente crescimento da célula. No intervalo G2, ocorre entre o final da síntese de DNA e início da Mitose, há síntese biomolecular necessária à divisão celular que depois é utilizada na fase mitótica.
Dentro da fase mitótica temos duas fases: mitose ou cariocinese e citocinese. Na mitose temos 4 fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Na citocinese há divisão física no citoplasma. Esta ocorre no fim da mitose.
No caso de continuação do ciclo celular e se na fase final de G1 as moléculas de DNA não apresentarem a forma adequada ocorre opoptose programada como ilustra na figura.
Diferenciação celular:
As células do organismo provieram de sucessivas divisões da célula- ovo mas no seu núcleo contêm a mesma informação genética. Apesar de conterem a mesma informação genética acabam por exercer funções diferentes, a esta capacidade de especialização de uma célula chamamos de Diferenciação celular. A partir das células diferenciadas podem perder a sua especialização, a este processo chama-se Indiferenciação celular. Estas células voltam a ter a capacidade de originar um indivíduo completo denominam- se por totipotentes porque todas as potencialidades genéticas do núcleo inicial. Todas as células conservam o seu DNA na totalidade mas só uma parte é ativa. A partir destas diferenciações e caraterísticas das células é possível a clonagem de seres vivos desde plantas e animais.
Dentro da clonagem embrionária temos:

Reprodução:
Dentro da reprodução há vários processos que se agrupam em dois tipos: reprodução sexuada e reprodução assexuada. na reprodução sexuada forma- se um indivíduo a partir de um ovo, célula resultante da união de dois gâmetas. Na reprodução assexuada forma- se um indivíduo a partir de um só progenitor, não é necessaria fecundação.
A reprodução baseia- se na divisão celular garntindo a passagem de informação genética ao longo das gerações.
Reprodução assexuada : só é necessário um progenitor para esta reprodução. Verifica- se várias multiplicações celulares em que o núcleo se divide por mitose daí a descendência ser idêntica ao progenitor. como na maioria os indivíduos produzidos são geneticamente iguais então são clones.

Reprodução sexuada: neste processo de reprodução os indivíduos não contêm a mesma informação genética que os progenitores na totalidade. Isto deve- se aos fenómenos de fecundação e meiose que ocorrem.
Esta reprodução necessita de junção de gâmetas daí a fecundação. A célula resultante destes dois gâmetas, ovo ou zigoto, contêm um conjunto de cromossomas provenientes dos dois gâmetas. Este par de cromossomas (da parte materna e da paterna) denominamos de cromossomas homólogos. Estes cromossomas tem forma e estrutura semelhantes pois são portadores de genes para os mesmos carateres. Todas as células cujos núcleos possuem cromossomas homólogos chamam- se células diplontes e sua constituição cromossómica representa- se por 2n. Como na fecundação há duplicação cromossómica verifica- se que a quantidade de material genético mantêm- se constante de geração em geração.
O constante nº de cromossomas ao longo das gerações implica um processo de divisão nuclear em que o nº de cromossomas é dividido em metade. As células resultantes desta divisão passam a ter só um cromossoma de cada par de cromossomas homólogos. Estas chamam- se de haplóides e representam- se por n.
A meiose é um processo de divisão nuclear em que um núcleo diplóide se torna haplóide. Estes núcleos contêm metade do núcleo inicial. Na meiose há duas divisões a primeira é a divisão reducional e a segunda divisão equacional.
Durante a meiose podem ocorrer mutações que levam a alteração da estrutura ou nº de cromossomas das células resultantes. Estas mutações podem ser numéricas ( anomalias no nº de cromossomas) ou estruturais ( alterações no nº de genes mas mantêm- se o nº de cromossomas)



Evolucionismo e Fixismo





A partir das duas teorias acima representadas em esquema pode- se concluir o que se encontra neste esquema que se apresenta à direita. Aqui está representado o Neodarwinismo.